sábado, 24 de abril de 2010

Granuloma de células gigantes


O Granuloma periférico de células gigantes é um crescimento pediculado e de superfície lisa, com coloração levemente mais escura que tecido adjacente e algumas vezes lobulado. A lesão está normalmente limitada à gengiva e pode estender-se às áreas sem dentes.
Características clínicas:
Proliferação tecidual em mucosas, principalmente no rebordo alveolar
Superfície íntegra ou ulcerada
Coloração um pouco mais escura que o tecido adjacente (coloração roxa ou vinho)
Pouco sangrante ao toque
Pode ser um distúrbio local de cicatrização ou a manifestação de uma doença sistêmica.
O granuloma central de células gigantes (Central giant cell granuloma - CGCG) é considerado uma lesão intra-óssea não benigna. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o granuloma central de células gigantes é uma lesão intra-óssea formada por tecido fibroso celular que contém múltiplos focos de hemorragia, agregação de células gigantes multinucleadas e, ocasionalmente, trabeculado de osso imaturo. CGCG é uma lesão incomum, uma vez que corresponde a menos que 7% de todas as lesões benignas dos maxilares. Mais de 60% dos casos ocorrem em pacientes com menos de 30 anos de idade, é mais freqüente em mulheres do que em homens. A relação entre mandíbula e maxila tem sido verificada em uma proporção de 2:1, e a porção anterior da mandíbula, é o local mais comum para o seu desenvolvimento. Esta lesão é normalmente assintomática e pode ser diagnosticada através de exames radiográficos de rotina ou de uma expansão indolor do osso afetado. Em relação ao comportamento clínico e aspectos radiográficos, o granuloma central de células gigantes pode ser classificado como:
lesões não agressivas caracterizam-se por crescimento lento, geralmente assintomático, sem perfurar corticais ou induzir reabsorção radicular,apresentando baixa taxa de recorrência.
lesões agressivas caracterizam-se por dor, crescimento rápido, expansão e perfuração das corticais, reabsorção radicular e alta incidência à recorrência. Mais encontrada em pacientes jovens

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